Os cientistas John B. Goodenough (americano, 97 anos), M. Stanley Wittingham (britânico, 77 anos) e Akira Yoshino (japonês, 71 anos), responsáveis pela criação da tecnologia da bateria de íon de lítio, que é uma das descobertas mais importantes para armazenamento de energia, foram premiados com Prêmio Nobel de Química 2019.
Ao contrário do que se pode pensar, cada um deles teve um papel importante no desenvolvimento da tecnologia, mas eles não a criaram juntos. A descoberta das baterias ocorreu em 1970 por Stanley Whittingham, enquanto buscava desenvolver novas fontes de energia que não dependessem de combustíveis fósseis.
Na década de 1980, John B. Goodenough decidiu tentar utilizar óxido de metal na fabricação das baterias criadas por Whittingham para potencializar sua geração de energia. Com o sucesso do experimento de Goodenough, Akira Yoshino conseguiu criar a primeira versão comercializável das baterias de íons de lítio em 1985.
A Bateria de íon de lítio é um tipo de bateria recarregável muito utilizada em equipamentos eletrônicos portáteis, como celulares, por exemplo.
Armazenam o dobro de energia que uma bateria de hidreto metálico de níquel e três vezes mais que uma bateria de níquel cádmio.
Fontes: olhardigital.com.br e agenciabrasil.ebc.com.br